terça-feira, 9 de agosto de 2016

2 coisas que podem estar faltando em você e que atrapalham sua carreira

Pensando no que atrapalha a carreira das pessoas, acabei me deparando com dois itens interessantes no assessoramento de meus clientes. Sabe aquela frase “comunicação é o que o outro entende e não o que você diz”? Pois é, tenho pensando muito nela, não por uma questão de falha na comunicação, mas sim de insight sobre uma situação.

A situação especifica é sobre o meu trabalho como Coach, como desenvolvedora e transformadora de pessoas e carreiras. Desde que comecei a atuar como Coach em tempo integral, foquei em carreira em função dos meus mais de 15 anos de experiência em Gestão de Pessoas, especificamente em poder trabalhar com meus clientes para que pudessem se realizar em seus trabalhos, tendo equilíbrio e satisfação, para que segunda-feira não fosse algo ruim, para poder descobrir (e vivenciar) que dá para trabalhar e ser feliz.

E assim eu atendi (e atendo) pessoas que queriam buscar outras oportunidades e se encontraram em seu trabalho atual. Profissionais que acabaram escolhendo sair de onde estavam, outros que decidiram abrir seu próprio negócio; outros que pararam de simplesmente reagir ao meio e passaram a agir sobre ele, criando oportunidades, pessoas que precisavam de mais segurança para atuarem no que estava fazendo e performar melhor. Ou seja, diversos cenários ligados a um único tema: carreira, com um “subtema” de escolhas.

Como o aprendizado de fato só ocorre com a caminhada, com a ação, o tempo foi passando, os processos acontecendo e eu comecei a perceber que sim, meus clientes encontravam sua melhor versão, encontravam a satisfação no que estavam fazendo. Fui percebendo algo que só a experiência de atender várias pessoas permite: frases que se repetiam.

Seja acompanhado o progresso durante o processo, ou seja, no feedback final de meus clientes para mim, comecei a perceber uma repetição: “hoje tenho segurança”. SEGURANÇA e CONFIANÇA passaram a ser temas recorrentes na avaliação de por que o processo de coaching valeu a pena. O autoconhecimento e a clareza que o processo promove são fontes desta segurança e confiança. Acompanhar os insights dos clientes já é muito gratificante, e mais do que isso, poder ver as conquistas de fato com novos resultados que eles alcançam é a prova de que a metodologia funciona. Tenho acompanhado novos empregos, novos negócios, novos cargos e, principalmente, novos feedbacks que estes profissionais recebem e que deixam uma marca inegável: um grande sorriso no rosto deles e delas como resultado de suas conquistas.


E assim eu sigo com minha missão: de desenvolver e transformar pessoas e carreiras através da geração de segurança e confiança em si mesmo, para que você possa alcançar seu próximo passo. 

Como diz a velha música: você precisa de alguém que te dê segurança :-)


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Eu, Cibele Sanches (cibele@rumocoaching.com.br), sou Coach de carreira e de RH, Mentora de coaches e Consultora em Gestão de Pessoas. Fundei a Rumo Coaching & Consultoria com a missão de transformando pessoas e carreiras.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O tamanho único do desenvolvimento


Quando observo as ofertas que existem no mercado em relação a qualificações, soluções, desenvolvimento entre outros, vejo muito essa estratégia do “one size fits all”, ou seja, do tamanho único, de um tamanho serve para todos.

Pegando um exemplo, um dia destes eu fui comprar uma meia. Quando eu fui pegar a meia, dizia que ela servia do número 34 ao 39 ... tem bastante diferença de um número para o outros, mas, enfim, era a oferta que eu tinha, não é comum se encontrar meia para o tamanho exato do pé. E eu fico muito curiosa quando eu vejo esta mesma estratégia ou mesmo inferior do que essa colocada para qualificação. Quantas ofertas você vê de qualificação, de desenvolvimento e até mesmo coaching de “atendo tudo”, faço de tudo, resolvo tudo?  Curso que atende de estagiário a diretor, qualificação especiais para profissionais com ou sem experiência, 7 passos para qualquer um resolver todos os seus problemas ....

Até se encontra efetividade nestas ações, porque o desenvolvimento é uma ação interna de cada pessoa e não exterior, então é aquilo que eu tenho dentro de mim que eu trabalho e coloco para fora em forma de ação, isso sim é único. Agora imagina se você tiver um processo que trabalha sua exclusividade, aquilo que você realmente necessita?!

E porque muita gente cai nessa estratégia de “serve para todo mundo”, “serve para todos os tamanhos”? Minha hipótese, e aqui é uma hipótese, me permita estar errada, é de que, não se sabe o que se quer, não se tem claro qual é seu objetivo, qual o seu desejo. Usando o velho ditado ... quando não se sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve. É feita uma opção de se colocar em ação como mero recurso para se colocar ocupado e não necessariamente produzindo. Para “dizer que está fazendo” ou mesmo para achar por tentativa e erro, pois uma hora acerta.
Para ilustrar, a ideia de “um tamanho serve para qualquer um”, é a estratégia deste produto da foto a cima. Para quem não está reconhecendo, é a boa e velha palha de aço, também conhecida como Bombril que, como diz o slogan, tem mil e uma utilidades. E mesmo o Bombril, com suas mil e uma utilidades, não serve para tudo. Então, por que seu desenvolvimento serviria em qualquer lugar? Para pensar … ;-)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Coaching ... ããhh? Mas o que é isso e como funciona?

(crédito imagem: http://www.rareoldprints.com/gallery/Coaching)

"Coaching ... ããhh?"
Assim começam muitas conversas que eu tenho. Eu aposto que você já fez esse "ããhh???" também (eu já e ainda bem que faz tempo e já descobri a resposta!!)
Apesar do termo coaching ter se popularizado, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é, mais ainda, sobre como funciona, como ocorre. A origem do termo em si é antiga, segundo alguns registros, vem do século XVIII e estava ligada a condução de carruagens levando nobres universitário. Adivinhe!! Os cocheiros eram chamados de .... Coacher. Posteriormente, há registros por volta de 1830 que se passou a utilizar o termo coach para tutor particular, dedicado a preparação  dos estudantes para exames. Segundo o que estudei, esses registros se originaram na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Posteriormente ainda o termo foi levado para o mundo dos esportes onde, até hoje, coach significa treinador. 
O termo passou a ser encontrado no mundo dos negócios a partir da metade do século XX. Inicialmente ligado  a recuperação de desempenho (sim, você estar em um processo de coaching não era por um bom motivo na época). Com os resultados positivos alcançados com quem precisava recuperar performance, alguém pensou "e se usássemos isso com quem não é problema?" E aí o processo passou a ser utilizado como processo de melhoria e não de correção, onde temos hoje o coaching sendo um processo focado de melhoria acelerada, que extrai o melhor da pessoa.
Em tempo, me permita clarificar 3 termos que são bastante confundidos:
Coaching - processo
Coach - profissional que conduz o processo
Coachee - cliente do processo
Espero que agora você não tenha mais que dizer: "Coaching ... ããhh?
E você .... está sendo sua melhor versão?
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Se por um acaso você ficou curioso e quer saber mais como funciona o coaching, aqui tem um vídeo que deve ajudar  ;-)

ou veja o mesmo vídeo no Facebook

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A direção é mais importante do que a velocidade

Essa frase não é minha, mas bem que eu queria que fosse. A frase de Clarice Lispector me traz várias reflexões, algumas delas ligadas a carreira. Quantas vezes ocorre (comigo já ocorreu muito) de se ficar frustrado porque as conquistas não são na velocidade desejada; que o crescimento demora. Que todo mundo consegue chegar onde quer e consegue rápido ... entre tantos outros pensamentos ... em meus devaneios, me vem à mente uma pergunta do jornalista Roberto D'Avila em uma entrevista “você levou quantos anos para surgir do dia para noite? ”

A ironia e a verdade desta frase são monstruosas. Quando olhamos histórias de sucesso, muitas vezes parece que foi um “lance de sorte” que realmente foi do dia para noite ... quase sem esforço. Comecei a estudar um pouco melhor as histórias de quem surgia do dia para noite. O que descobri? Muitas sementes plantadas e cuidadas por muito tempo. Por vezes, por anos. E sim, acontece o “mágico”, o “lance de sorte”, na verdade, o gatilho: estar pronto e não esperar pela oportunidade, buscar a oportunidade. Preparação e fazer acontecer!!!

Resultados diferenciados exigem ações diferenciadas, preparação diferenciada, dedicação diferenciada. Com isso volto também a frase inicial, sobre a direção. Você já se deu conta de quanto caminhou para chegar até aqui? Quer uma força para vencer esse esforço diferenciado no rumo do seu resultado?! Comemore sua caminhada. Veja quanto já caminhou. Se você construiu um caminho sólido e ainda não chegou lá ... nada de desistir. Não é prêmio de consolação e nem discurso de derrotado, é reconhecer o próprio esforço e encontrar dentro de si motivação ainda maior. Reconheça seu esforço, comemore sua trajetória, pois muito da realização está no trajeto e não 100% na linha de chegada ... se precisar de mais uma referência, trago outra referência externa a este texto ... escute a música que diz “não vim até aqui para desistir agora” e lembre que a vida começa fora de sua zona de conforto, então ... reconheça sua trajetória, comemore, e com essa energia siga em frente, ajuste as velas e siga navegando!!!











quarta-feira, 25 de maio de 2016


“Quem manda em mim sou eu”

Auxiliar pessoas a serem o melhor que podem ser, a serem sua melhor missão, a viver sua missão e de acordo com seus valores e motivações; a alinhar suas carreiras e terem vidas mais equilibradas e felizes ... isso é o que eu faço na minha atuação como coaching.

Apesar do termo ter se popularizado (e por vezes banalizado), não estou nesta área há pouco tempo, estudo coaching pelo menos desde 2002, quando fiz meu primeiro curso na área (fora o que eu já havia lido sobre o assunto). Para quem ainda tem dúvida sobre o que é coaching, em uma breve explicação, é um processo de desenvolvimento e melhoria, orientado para a ação e com resultados acelerados.

Ao longo dos meus mais de 15 anos de experiência trabalhando com pessoas, eu sempre acreditei e trabalhei para viabilizar o desenvolvimento delas. Viabilizar porque somente o indivíduo pode mudar a si próprio, dos bilhões de habitantes do planeta terra, existe somente um sobre o qual se pode agir ... sobre o “eu”. Ou seja, somente eu mando em mim J.

Usando a frase de Jung: “eu não sou o que me acontece, eu sou o que escolho me tornar”. Isso sempre me lembra um outro conceito que trabalho com meus clientes que pode ser traduzido para locus de controle interno. Julian B. Rotter (na década de 60) formulou o conceito de locus de controle, ou seja, é o local de controle. Ele definiu dois tipos, o externo e o interno, sobre os quais as pessoas tem sua visão de mundo. Em uma explicação breve (e talvez até simplista), quem tem predominância de locus de controle externo, acredita que não importa o que faça, o resultado de suas ações, sua vida, carreira, trabalho etc., é determinado por fatores externos, pelo meio, e não sob relação direta com suas ações. Frases como “é a responsabilidade do mercado por ...” “é porque minha família ...” “é porque não tenho dinheiro ...” “é o destino...”  “vou esperar os outros ...” “não vou sair porque está frio ...” são frases comumente ditas por quem tem locus externo.

Quem tem predominância de locus de controle interno, acredita que não importa em que meio estejam, o resultado de suas ações, sua vida, carreira, trabalho etc., é determinado por suas ações, decisões, seu próprio empenho. Frases como “meu resultado é fruto de minhas ações ...” “estou nesta situação porque eu fiz .......” “apesar de estar com pouco dinheiro, eu vou ......” “é o destino sou eu que faço ...” “vou mobilizar os outros para …” “mesmo que esteja frio, vou sair …” são frases comumente ditas por quem tem locus interno. Como pode ser visto nestes breves exemplos, o locus de controle se manifesta nos mais diferentes aspectos do cotidiano.

Dentro do trabalho de coaching, muitas vezes vem os comentários de “o mercado está difícil”, “minha empresa não me ajuda”, “meu chefe me incomoda”, “não tenho dinheiro para me desenvolver”, “não tenho tempo para fazer o que gosto” entre tantas outras frases possíveis. Invariavelmente a conversa segue para “qual é sua ação?”, “o que você pode fazer?”. É impressionante como esse simples mudar de lugar, de passivo para ator da ação, muda toda a percepção e coloca a pessoa em um rumo muito mais positivo e de maiores resultados. Com o continuar do trabalho, coleto relatos como:

“Vi mais um pouco da minha evolução com este acompanhamento. É cada vez mais claro que tenho que colocar a responsabilidade sobre mim e aí o resultado vem muito mais rápido. Bacana ver que coisas que faço o resultado é para mim”

“Sair da zona de conforto e procurar o melhor caminho a se seguir”

“Tirei meu objetivo da gaveta e ele está em andamento”

“Estou caminhando de profissional acomodada para profissional realizada”

“O meu desenvolvimento pessoal e profissional está intrinsecamente ligado as decisões que tomo dia a dia.”

(Todas estas frases foram ditas por meus clientes em processos de coaching que conduzi com eles)


Quanto aos meus clientes, nada deixa uma Coach mais feliz que seus clientes alcançando seus resultados!!! E eles só alcançaram os resultados porque entenderam (e agiram) que dependia de cada de si mesmo, apesar do cenário, apesar de tudo.

Entender (e viver) a responsabilidade por seus próprios resultados, pode até ser duro em um primeiro momento e, sim, dá trabalho, custa. Agora ... quanto trabalho dá, quanto custa não realizar seus objetivos, seus sonhos? Quem manda em sua vida, você ou o “mundo”?






Quem sou eu: Cibele Sanches – Coach e consultora, formada em psicologia, e com mais de 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Totalmente apaixonada por desenvolvimento e por fazer a diferença.



Gostou? Quer conhecer mais? Acompanhe a Rumo ;-)

terça-feira, 3 de maio de 2016

Onde sua carreira largou âncora?

Quem me conhece sabe que tenho duas vidas, uma na terra, e outra no mar. Por isso faço algumas analogias com navegação em minha profissão.

Particularmente, gosto muito do símbolo da âncora: te dá segurança, para não ser arrastado e não te deixa imóvel, você circula ao redor da âncora de acordo com o vento e a maré.

Esse conceito é útil para pensar sobre carreira e perguntar: Onde você baixou sua âncora? Ou ainda, você baixou sua âncora onde você se realiza?

Você sabe quais são as bases de sua carreira? Existem diferentes teorias sobre carreira e uma que aprecio muito (e que trabalho com meus clientes), fala exatamente, de âncoras de carreira.

Lembrando que a âncora te dá firmeza e segurança, poder conhecer sua âncora de carreira permite que você ache seu “porto” seguro, qual mar você pode enfrentar, quais ventos e em qual fundo sua âncora adere melhor. Poder conhecer se você é mais do desafio, da gestão, da segurança, do empreendedorismo, etc, faz muita diferença para a navegação da sua carreira e para achar seu “porto” seguro, que, no caso, prefiro chamar de “porto da realização”. Esse conhecimento permitirá que você tome suas decisões e ações de desenvolvimento alinhados com sua base de motivação, de realização.

E quanto vale ser realizado naquilo que se faz? Quanto vale trabalhar e ser feliz? Vamos conversar!?!

Cibele Sanches

Coach de carreira, psicóloga, consultora, fotógrafa subaquática, mestre amadora e quase capitã amadora


domingo, 6 de março de 2016

O que você perde por ter medo?

Muitos que já conversaram comigo já ouviram uma frase que costumo repetir “comportamento é uma estrutura estável, ou seja, se repete”.

Parte de minha missão de vida, é auxiliar as pessoas a serem a melhor versão delas. Novamente reforço que por questões de ética e respeito, não comento detalhes de atendimentos de meus clientes. Por isso o texto é sobre minha experiência.

Neste final de semana eu pude ser “coach dentro da água” :-) . Estava na operação de mergulho e havia uma aluna que não estava conseguindo fazer seus exercícios do curso porque estava com medo. O acaso fez com que eu estivesse disponível na superfície. Me foi solicitado ficar um pouco com ela e revisar a famigerada máscara que entrava água no nariz e deixava a aluna nervosa e com medo. Como eu não estava mais com equipamento de mergulho, não poderia levar ela para baixo da água, mas podia ficar com ela na superfície.

Voltando para o tema de o comportamento é uma estrutura estável, ou seja, ele se repete, quando cheguei ao lado dela, me apresentei, fiz brincadeira para descontrair e disse que ia ficar com ela. Perguntei o que estava incomodando ela. Ela me contou “metade” da vida dela em 1 minuto :-) . Ela me falou da máscara (que estava perfeitamente colocada) entrava água no nariz e que ela já tinha se afogado no passado, que tinha medo da água e que estava ali porque o namorado queria que ela mergulhasse com ele na viagem que fariam.  Bem, foi fácil definir o ponto A e o ponto B.

Conversei com ela, expliquei o que eu ia fazer, o contato físico que eu teria com ela segurando ela sempre (isso faz muita diferença para quem tem medo), revisamos a máscara, revisamos o regulador “com pouco ar” (regulador é por onde se respira no mergulho), revisamos o cenário em que ela estava. Primeira tarefa: colocar o rosto na água para ver o que ocorria. Primeiro resultado: uns 10 segundos na água. “Entra água, tem pouco ar!!!!”. Por vezes se atua como mentor, quando se tem mais experiência e mais conhecimento e se repassa esse conhecimento e essa solução e lá fui eu. O regulador estava ótimo, mas eu mexi nele mesmo assim e mudei um ajuste, muito mais efeito psicológico do que de fato. Também mostrei como se ajusta a posição do regulador na boca para não tirar a máscara do lugar por causa dele. Como desenvolvedora de pessoas, preciso resolver problemas com elas. Propus trocar a máscara dela pela minha, que era um pouco menor. Segunda tarefa: repetir e colocar o rosto na água. Resultado: não sei quanto tempo ela ficou na água. Viu os cardumes que passavam, respondeu com sinais o que eu perguntava com sinais, ou seja, estava tranquila e consegui curtir e responder ao que era pedido.

Como coisas boas acontecem com quem corre o risco de se desenvolver, não é que apareceu uma tartaruga perto de onde estávamos? Ouvi o pessoal avisando sobre a tartaruga (eu amo tartarugas, assim como quase todo mergulhador :-) ). Sinalizei para a aluna pedindo para ela tirar a cabeça da água. Ela saiu da água com um suuuuuuper sorriso e nem de perto a cara de medo que tinha antes. Eu nem perguntei e ela disse que não tinha água na máscara e que o ar fluía bem (será que a calma ajudou?! Hehehe). Perguntei a ela “quer ver uma tartaruga? ” ... pra que ... imagina olhinhos brilhando dentro de uma máscara de mergulho. Apontei para onde íamos, e pedi para bater perna e colocar o rostinho na água que eu ia levar ela para ver a tartaruga. Uma linda tartaruga verde juvenil, que não estava nem aí para nossa presença e nadava perto da superfície. Nadamos calmamente (e euforicamente) por alguns minutos com ela, com direito a foto e tudo, até que cedemos a vez para outros mergulhadores. A aluna tirou a cabeça da água muito, muito feliz em ter tido a chance de ver. Eu ainda brinquei com ela “seus colegas de curso vão te odiar, porque você tem foto com a tartaruga e eles não”. Ela riu e estava feliz de vencer um medo (ou parte dele) e ser recompensada.

Perguntei para ela como ela estava (como se fosse preciso né, entretanto, é um passo importante para a tomada de consciência e ganho de confiança). Ela disse que estava ótima e agradeceu por eu estar ali ajudando ela. Até então, eu estava segurando ela o tempo todo, ou seja, a um braço de distância ou menos. Olhei para ela e disse, bom, se está tudo bem, você tem mais uma missão: você vai nadar até o barco sozinha, com a cabeça na água. “Eu estarei ao seu lado, e não estarei segurando você. Se você precisar de mim, estarei aqui e tenho certeza que você consegue”. Papel do coach: checar o progresso, definir em conjunto a atividade e apoiar. Bom, mau terminei de falar e lá foi ela. Só tive que corrigir a rota no final porque ela ia para Florianópolis e não para o barco, mesmo assim, sem encostar, só com sinais, ou seja, ela estava atenta, tranquila e responsiva. Saiu da água com um super sorriso, agradeceu, pediu desculpas por me “ocupar”. Disse para ela que minha função é ajudar as pessoas e que fiquei feliz pela confiança e pela conquista dela (afinal, foi ela que fez, eu só dei uma ajudinha). Ela subiu no barco e ainda disse para uma outra moça que estava com medo de entrar na água “vai com ela, ela é maravilhosa!!”. Além de estar disposta e confiante para refazer seus exercícios do curso no dia seguinte.

Várias coisas que fiz são ações comuns a instrutores de mergulho, entretanto, o que acredito ter feito diferença, foi a conexão que estabeleci com ela.  Se ela continuará a mergulhar, não sei dizer, mas posso garantir que agora ela sabe que consegue, a diferença é se ele quer, o que também conversamos. :-)

Amo o que faço, amo minha missão e agradeço as oportunidades de praticar elas, seja em terra, seja no mar :-)

Quando vejo uma situação como a dessa aluna, sempre penso o que se perde por ter medo? E como superar ou diminuir medos pode ser simples. E você o que está perdendo por causa de seus medos?



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